segunda-feira, 27 de maio de 2013

Barango Kid



Carmen Sílvia Musa Lício


Estava saindo de casa, correndo como sempre, quando, ao virar a esquina, quase reatropelei um cão já atropelado, que estava estirado no meio da rua... Pedi a uns rapazes que estavam por perto para retirarem o cão da rua e o colocarem em cima da calçada... E fui trabalhar.
 
No serviço, ás vezes ficava pensando se o encontraria ao retornar para casa, torcendo para que tivessem cuidado dele e o dono já o tivesse levado embora...
 
Ao retornar, lá pelas 19 h, o cão estava em cima da minha calçada, pois a minha casa é de esquina. Fui vê-lo e fiquei sem saber o que fazer (não sou enfermeira de animais!), mas dei um pouco de leite para o “infeliz” e uma cápsula de Bufferin (me falaram que AAS pode causar hemorragia interna).
 
Fui dormir, me sentindo péssima, pois ele estava tão “acabado” que não conseguia se levantar. Choveu muito e eu fiquei morrendo de pena, pois o “dito cujo” estava ao relento.

Uma amiga minha, enfermeira, também se condoeu e chamou uma veterinária, sua amiga, para dar “uma olhada” e nos dar alguma orientação sobre os “cuidados de enfermagem”... Ela nos orientou a dar a cápsula de Bufferin, de 8/8h e não mexermos muito nele. Obedeci prontamente, pois ele ainda não tinha muita confiança em nós e aparentava sentir muita dor. Fiquei com medo de mexer nele e ele acabar por me morder, por medo ou dor, sei lá... 

Minhas “animalas” latiam dia e noite, principalmente quando eu ia cuidar do “intruso”. Puro ciúme...

O coitadinho ficou sendo cuidado ali mesmo por uns 15 dias, até começar a se levantar, muito devagarinho... Eu dava ração e água 2 vezes por dia e ficava perto enquanto comia, pois não queria deixar ali, por medo de alguma briga com algum outro cachorro de rua devido à comida. Deixava sempre uma vasilha com água limpa .

Minhas cadelas, na época eram a Magda, a Minie  e a Núbia e todas não se conformavam pelo fato de eu estar cuidando do “lazarento”... Olhavam alarmadas!

Quando começou a melhorar, pedi a uma vizinha da frente autorização para fazer uma casa de alvenaria na calçada de um terreno que ela tinha ao lado da sua casa. Ela concordou e eu já havia falado com o pedreiro, pois não havia meios da minha matilha aceitar o desconhecido. Ah! Nestas alturas eu já havia batizado de Barango Kid, pois era de porte médio, de cor amarelada, com os pelos de  tamanho médio, muito mal cuidado... Um verdadeiro “barango”! Ele já havia se acostumado comigo e eu já o afagava, o que o deixava muito feliz.

Um dia, ao voltar para casa no final do dia, conversei com ele, dei ração, água limpa e entrei... Logo depois me chamaram dizendo que dois homens estavam subindo a rua, levando o Barango Kid com uma corda amarrada ao pescoço.

Saí rapidamente atrás deles, os alcançando quase no topo da rua. Perguntei quem eram e me disseram serem os donos e que o  Barango havia fugido de casa há quase um mês e que só agora haviam sabido de seu paradeiro. Perguntei onde moravam e disseram que era na favela...

Contei o que havia acontecido e perguntei se podia visita-lo... Eu queria saber onde morava e se estaria sendo bem cuidado... Me deram o endereço e foram embora...  

Fiquei preocupada pois aquela corda no pescoço não era uma boa referência... mas, o que eu podia fazer? Estava claro que o cachorro conhecia os donos, mas não o vi seguir com tanta disposição, muito menos sendo acarinhado, nem vi os donos com uma “expressão de felicidade” (estavam mais é com cara de “até que enfim achamos o fujão”).  

E assim foi...  Voltando para casa, ao me virar, vi o Barango seguindo os dois, com uma certa resignação... Quando chegaram ao topo da rua, quando iam começar a desce-la do lado de lá, Barango Kid deu uma virada para trás, olhou para mim, depois foi-se embora. 

Após alguns dias resolvi visitar o Barango e procurei o nº da rua até não poder mais, e nada de encontrar; ninguém conhecia os tais sujeitos, nem o cão... Desisti então da busca inútil.

Nunca mais ouvi falar do mesmo, mas de vez em quando ainda me lembro dele e do seu olhar ao se despedir de mim: olhar de despedida e agradecimento, ao mesmo tempo.

 

 

 

domingo, 4 de setembro de 2011

Às Empregadas...

Carmen Sílvia Musa Lício

Este artigo é uma homenagem às empregadas, pelo menos a algumas, consideradas mais do que “meras empregadas”...

Sempre tive uma relação de amizade com as minhas “assessoras do lar”. Não consigo entender como pode haver uma luta de empregadas x patroas. Sei que é uma luta de classes e que não é um dos relacionamentos mais fáceis... mas não é impossível.

Da mesma forma que precisamos delas, parece que muitas vezes queremos demonstrar “o quão desnecessárias” são. A briga maior fica por conta do salário. Quanto vale o seu serviço?

Às vezes nos tornamos piores que os nossos chefes (dá para acreditar?) Exigimos, exigimos e nunca agradecemos, ou elogiamos; afinal, são “nossas empregadas”. Só que o salário muitas vezes está aquém de tantas tarefas, tantos dissabores... Ainda têm que “agüentar” os “pimpolhos da mamãe”, às vezes, verdadeiros “pivetes”, querendo sempre mais isto, mais aquilo, mais e mais...

Costumo dizer, brincando, que elas são “um mal necessário”, que nos ajudam em casa enquanto trabalhamos fora. Digo ainda que se “ruim com elas, pior sem elas”. Aliás, confesso que prefiro trabalhar fora a ficar o dia todo limpando a casa, lavando e passando roupas, cuidando “sempiternamente” dos nossos “amorosos rebentos”.


Muitas vezes, ficam tão presentes que acabam fazendo parte da nossa família, pois cuidam de nós, dos nossos filhos e da nossa casa mais do que nós mesmas, que chegamos em casa, após a jornada de trabalho, nos sentindo cansadas e “sugadas até o osso e o caroço”.

Já tive várias “secretárias do lar”. Cada uma tem as suas preferências, seus pontos fortes, suas “manias”. Uma gostava de passar lustra-móveis até os móveis ficarem encharcados de tanto óleo, outra detestava, deixando os móveis “esturricados”. Umas se “penduram no telefone” e você não consegue ligar para casa nem para falar com ela; outra detesta tanto o telefone que não o atende, ou se esquece de dar os recados... Mas todas fizeram parte, em algum momento, da nossa vida familiar.

Da minha parte, considero que tive boas empregadas... Será sorte? Pode ser, mas creio que depende de como as tratamos. Não adianta ficarmos “gritando escalafobéticamente” para nos fazermos ser entendidas; devemos ser claras sem ser mal-educadas. Dá para se falar “tudo”, dependendo da forma como falamos e, quando as tratamos com respeito e dignidade, ficam agradecidas e correspondem de forma positiva.

Considero o serviço das empregadas dos mais difíceis, além de chato. Têm que agradar a todos da família, até aos animais! E o serviço, além de maçante e "todo dia a mesma coisa", é árduo e diversificado (lavar, passar, cozinhar, fazer faxina, cuidar dos animais, limpar vidros, portas, paredes, lembrar que a ração está acabando, que a água do galão está no fim, economizar água, luz, manter um bom relacionamento com os filhos da patroa, não aborrecer o patrão, lembrar do que falta comprar; às vezes lavar o carro e, quem sabe, até os animais...).


Cada patroa tem as suas prioridades, o seu jeito de limpar; sua própria rotina, suas manias... São muitas adaptações, de ambas as partes. Considero-as bastante importantes e, se pudesse, pagaria bem mais... Creio também ser necessário mantermos um bom relacionamento; afinal, elas cuidam de nossas casas e dos nossos familiares... Como vou trabalhar tranqüila sem saber se “a própria” está com raiva de mim e vai “descontar” nos meus filhos? Ou desforrar nos animais de casa? Ou nas coisas que compramos com tanto sacrifício? Eu, hein? Se não for por respeito, que seja por cautela, ou por “política de boa vizinhança”!!!

Procuro realmente ser amiga. É difícil conviver na sua própria casa com uma pessoa mal humorada. Não dá!!!


E os deveres? E os direitos? Às vezes as coisas se confundem, pois o vínculo não é só empregatício... acaba sendo criado um elo de amizade.

Quando saem da minha casa, normalmente saem como amigas; me ligam no final de ano, desejando “um feliz natal”, perguntando como estão as “crianças” (um já tem 22 anos e o outro 20 anos). Isto quando não ligam para conversar, falar sobre as mazelas da vida, dos progressos, dos filhos, do marido... Várias delas me ligam como amigas! São laços adquiridos através dos anos, através da vida.

Tive uma empregada que ficou comigo por muitos anos, entre idas e vindas. Ela tinha acabado de se casar e eu de me separar. Tinha uns 20 anos e era muito imatura. Meus filhos foram cuidados por ela por mais de 12 anos. Quando entrou em casa, meus filhos tinham 5 e 2 anos de idade. Era muito solícita, espontânea, falando coisas que eu jamais falaria para um patrão. Se tivesse com idéias de me “sacanear”, ela mesmo se entregava...Eu acabava rindo da sua ingenuidade...

Acompanhei “a vinda” dos seus filhos, pois os teve enquanto trabalhava comigo, o “rame-rame” do seu casamento, as suas dificuldades na criação dos filhos, a construção da sua casa... Tornamo-nos amigas. Até hoje seus filhos me tratam por tia... Eu a considero como uma filha, e é gratificante.

Digo a ela que nós fazíamos a “nossa terapia gratuita”, pois antes de sair para o trabalho eu contava as minhas tristezas familiares e “trabalhísticas” e ela fazia o mesmo. Daí eu saia mais calma para o trabalho e ela ficava em casa mais tranqüila.


Até hoje rimos de alguns episódios... Ficou “tão de casa” que às vezes dava palpite no modo como eu tratava os meus filhos, que eu mimava mais um, ou algo semelhante. Era muito engraçado... Ela diz que aprendeu muito comigo, e eu fico contente em poder ter sido útil na sua vida de alguma forma. Em contrapartida, ela me auxiliou muito!

Uma vez o marido foi embora, deixando-a sozinha com dois “infantes” para criar. Um estava com uns 9 anos e o outro com uns 8 anos. Entrou em depressão, chorando muito “pelos cantos da casa”. Quando vi que sua tendência era “afundar”, incentivei-a para que estudasse e terminasse o ensino fundamental. Acabou terminando e o marido voltando para o lar. Após algum tempo, novamente ficou sozinha com os “rebentos”. Mais uma vez a incentivei a estudar e ela acabou terminando o segundo grau. Foi uma vitória! Nunca me esquecerei da sua alegria na noite da sua formatura!!!

Depois comecei a encorajá-la a continuar os estudos. Falei que ela poderia fazer uma faculdade, por que não? Ela achou que no momento não dava para tanto, e perguntei por que não fazia um curso técnico, de enfermagem, por exemplo. Claro que pensei nisto por já ser da área, e por ver como ela tratou muito bem minha mãe, então com 80 anos, quando ela ficou em casa por mais ou menos 2 meses, em depressão profunda pela morte do meu irmão mais velho. Ela a tratou com muito carinho e cuidado. Mas, daí, o “jovem mancebo”, o "maridaço", resolveu retornar ao lar, e suas expectativas de alçar vôo foram adiadas...

Nesta época eu estava numa dificuldade financeira terrível, e, pela primeira vez pensei em dispensá-la. Na verdade eu já teria que ter dispensado antes, mas, como iria deixá-la desempregada com dois filhos? Realmente não é a minha primeira opção, pois considero um serviço de primeira necessidade e acho “uma sacanagem” dispensá-la na primeira dificuldade, inclusive por ter uma família para sustentar... Comecei a orar e pedi a Deus por uma solução, que veio logo. Sua primeira patroa, que a dispensou porque iria casar e ela queria que continuasse a dormir no emprego, a encontrou e perguntou se queria voltar a trabalhar para ela. Patrícia me contou, toda sem graça, e eu dei graças a Deus, pois seu sustento já estava garantido.


Está trabalhando para ela já faz um ano, mas sempre aparece para me auxiliar, passar roupa e por a conversa em dia. Continuamos boas amigas...Às vezes saímos para fazer compras e conversarmos. É uma boa companhia. Até hoje rimos muito, eu, ela e as crianças...

Pois é, a sua nova patroa disse que, se depender dela, ela aposenta lá! Grande futuro!!! Fiquei chocada, depois de tantos planos novos para sua vida... Aí você vê o respeito pelo ser humano...
Se depender de mim, ela continua os estudos e se aposenta em uma profissão que goste e que se sinta realizada.

Vejo esta profissão como uma fase na vida de uma pessoa, não que seja “desmerecedora”, mas por ser muito desgastante, principalmente fisicamente. Prefiro apostar na evolução do ser humano!
Muitas pessoas não têm oportunidade de estudar e fazer seus planos para o futuro, por isso procuro ajudá-las. E enquanto elas traçam suas vidas, me ajudam como podem, se esforçando ao máximo, tanto na escola quanto em casa. Todos ficamos felizes!

Atualmente estou dividindo uma nova empregada com minha mãe; ela vai 4 vezes por semana para a casa dela e 2 vezes por semana para a minha casa. Está “super” feliz; além de ganhar mais, já a incentivei a estudar e já está começando a ler e escrever... Com certeza vai ser uma nova história...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Perfume Inesquecível

Carmen Sílvia Musa Lício

Estava para sair de casa quando percebi que não achava o meu perfume. Como estava com pressa, pedi ao meu filho para me emprestar algum dele mesmo. Ele foi ao seu quarto e me trouxe um. Apressadamente, borrifei, sem perceber que era muito forte!!!

Fiquei "um fedor só"!!! Me deu vontade enorme de tomar banho, mudar de roupa e tirar aquela "nhaca" de mim, mas não dava tempo. Então perguntei:

-"Que perfume é este???"
-"Não sei o nome. Ganhei."
-"Quem deu este perfume, tão fedido???"

Ele se virou para mim e, calmamente, respondeu:

"Você!!!"

Eu não perdi o equilíbrio e respondi:
-"Qual é o nome dele?"
-"Sei lá, você é quem deveria saber..."

Então me lembrei que o comprei de uma colega de trabalho há muito tempo, para ajudar o seu marido que estava desempregado. Comprei outro para mim, que era maravilhoso, mas este...
Lembrei então que era uma falsificação do perfume "Azzaro", falsificação muito ruim, por sinal!

Então me virei e completei:
-"Este deveria ser um "Azarrô", mas pelo jeito é mesmo um "Azarô"!!!"

Rimos muito e ele foi guardar o seu perfume azarado...

E eu??? Fiquei por vários dias sentindo aquele fedor!!!


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Alôôô! Dr Malta?

Carmen Sílvia Musa Lício

Era um dia de trabalho bastante difícil!!! Eu era auxiliar de chefia no Posto de Saúde dr. Malta Cardoso, nos idos de 1990 e poucos. Estava na sala da chefia tentando resolver vários problemas ao mesmo tempo, como sempre, para "ontem"...

Então tocou o telefone, eu atendi, e do outro lado:- "Alô! Gostaria de falar com o dr Malta Cardoso".

Pensei que talvez fosse um trote, mas educadamente perguntei quem era, e ela respondeu:-" É uma amiga dele" Eu perguntei há quanto tempo ela não o via (pois o posto foi inaugurado há mais de 20 anos atrás) Ela completou:-"Faz muito tempo que não falo com ele; encontrei o seu telefone na lista telefônica e resolvi ligar". Então eu respondi que deveria fazer "muiiito tempo", e a minha chefe, dra Marília, intrigada, ficou a escutar a minha conversa. Esclareci que agora era um posto de saúde e que tinha o seu nome e que só davam nomes para ruas, postos de saúde, escolas, depois que a pessoa havia morrido.

Tentei não ser irônica, pois percebi que a voz deveria ser de uma senhora bastante idosa, mas como ela insistia muito em falar com ele, apesar das minhas explicações, eu respondi:-"Só se a senhora for a um centro espírita, afinal ele morreu há mais de 20 anos!!!"

A mulher ficou muito sem graça, desculpou-se e desligou o telefone. Minha chefe ria muito e dizia:-"Você é louca??? Como dá uma notícia dessas, assim, desta maneira? A velhinha pode infartar..."

Eu confesso que tentei prepara-la para a notícia, mas ela não queria entender...

E eu? Não resisti à tentação de fazer um pouco de humor negro!!!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Adolescente tem cada uma...

Carmen Sílvia Musa Lício

Nem o ex vice-presidente do Brasil José de Alencar morreu direito e a minha filhota, de 12 anos, já veio com as suas:

-"Pois é, nem deu tempo do repórter da Record fazer uma entrevista com ele para o novo quadro da semana: Virei Patrão"!!!

E não parou por aí:

-"Imagino o sujeito, cuidando do corpo dele para que fique bem por vários dias até o enterro, ao cuidar dele:-"Eu admirava tanto este homem, sonhava em poder conhece-lo, toca-lo, mas só agora pude ve-lo!!!"

O pior é que ela soltou estas duas "pérolas" com a "cara mais lavada" do mundo, como se fosse um grande dito!!!

Confesso que, mesmo achando o seu "chamamento" tão triste, não pude me conter e comecei a rir, em plena lanchonete, onde uma Tv mostrava o cortejo fúnebre até o aeroporto...

Todos nos olharam, sem entender nada. Fazer o que...

Conversando com as Plantas...

Carmen Sílvia Musa Lício

Já foi muito falado que as plantas gostam de música e há até quem diga que também gostam de que falemos com elas. Assim, como os animais, se desenvolvem melhor, mais rápido e mais fortes...

Confesso que, apesar das minhas plantas irem muito bem, obrigada, eu não falo com nenhuma delas, mas não duvido que seja um bom meio de deixa~las mais felizes, nos alegrando mais com o seu viço e a sua beleza.

Estava cuidando das minhas plantas, quando a minha irmã caçula apareceu e disse que ouviu falar que "as plantas gostam de conversa fiada". Ela é uma pessoa bastante prática e não acredita em muitas coisas que nós, pobres mortais, acreditamos (ou pelo menos não desacreditamos). Disse que as suas plantas andam muito feias, e que não florescem há muito tempo e que, ao se lembrar da hipótese de ser bom falar com elas, resolveu "soltar o verbo":- "Olhe aqui, suas plantinhas feias, se vocês não florescerem logo, logo, vou arranca-las e joga-las na lata do lixo!!!"

Achei muito engraçado, bem típico dela, e fiquei a pensar se as coitadas das plantas entenderam e resolveram "criar juízo", se teem noção do sério risco que estão correndo... rssssss

Eu, hein???

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Melhor Pizza!!!

Carmen Sílvia Musa Lício

Estava conversando com a minha ex-empregada, que é mais do que uma amiga!!! Estávamos então "jogando conversa fora", rindo muito, quando ela falou de uma pizzaria perto da sua casa, que vendia uma pizza bem barata, apesar de não ser "aquela coisa"...

Nisto encontramos um "folder" de uma pizzaria e meu filho perguntou "E que tal se comprássemos uma pizza?" e ela disse que eram muito caras, e completou:- "Ainda se fossem como aquela, a pizza da Rute, vá lá!!!!"

E continuamos a conversar, e volta e meia ela falava da "maravilhosa pizza da Rute"... Aquilo foi me intrigando e, lá pelas tantas, perguntei:-"Afinal, quem é esta tal de Rute, que faz uma pizza tão deliciosa assim???"

Pensei que fosse alguém perto da sua casa... mas, para surpresa minha ela respondeu:-" Ah! Dona Carmen, a senhora conhece muito bem! É a pizza que o seu filho está "careca" de comprar!!!"

Só então entendemos que a pizza da Rute era a Pizza Hut!!!!!!!

Depois de algumas explicações que se fizeram necessárias, rimos todos...
e muito!!!